quinta-feira, 24 de março de 2011

Juíz quer mais informações dos advogados de Joe sobre processo por negligência

Um juíz disse hoje que quer mais informações dos advogados antes de decidir se Joe Jackson pode prosseguir ou não com seu processo de morte por negligência contra Conrad Murray pela morte de seu filho, Michael Jackson.

O juíz da Suprema Corte de Los Angeles, Michael Johnson, emitiu uma decisão provisória na segunda-feira rejeitando os esforços da defesa para indeferir o caso.

Após ouvir os argumentos de hoje, Johnson disse que quer mais informações sobre se o caso atual foi apresentado em tempo.

A ação, movida em 30 de novembro, pede indenização não especificada contra Murray, que se declarou inocente no caso criminal separado, no qual ele foi acusado de homicídio culposo.

Na ação, Joe Jackson cita os serviços da Las Vegas' Applied Pharmacy, cujos registros judiciais mostram que vendeu propofol a Murray nas semanas antecedentes à morte de seu filho.

A farmácia é acusada de ter vendido a Murray quantidades excessivas de propofol. Joe Jackson inicialmente apresentou um processo de morte por negligência contra Murray na Corte Distrital dos EUA, em 25 de junho passado. No entanto, um juíz negou a ouvir o caso e disse que ele deveria ser trazido ao Superior Tribunal de Justiça. Johnson disse que quer informações sobre se o caso foi re-apresentado no Superior Tribunal de Justiça dentro do prazo prescricional.

A ação alega que Murray foi negligente na administração do propofol a Jackson, e que ele não contou aos paramédicos que havia dado o anestésico ao cantor.

O advogado de Joe Jackson, Brian Oxman, disse que está considerando acrescentar réus adicionais para o caso.

Ele também disse a Johnson que o processo pode ser eventualmente relacionado com o caso de negligência movido contra a AEG Live, os promotores da turnê de Michael Jackson, pela mãe do cantor, Katherine Jackson.

Se os dois casos forem relacionados, ambos serão ouvidos pela juíza Yvette Palazuelos, pois o caso de Katherine Jackson é o mais antigo e está atualmente atribuído a esta juíza.



Traduzido por Bruno Couto Pórpora
Fonte: BH Courier